A Justiça do Rio absolveu, na madrugada desta quinta-feira (25), os três policiais militares acusados de matar Eduardo Felipe Santos, de 17 anos, no Morro da Providência, na região central do Rio, em 2015. A sentença foi dada pelo juiz Daniel Werneck Cotta, da 2ª Vara Criminal.
Foram absolvidos Paulo Roberto da Silva, Pedro Victor da Silva Pena e Gabriel Julião Florido. O juiz afirmou que o Conselho de Sentença reconheceu que Paulo atirou contra Eduardo, mas absolveu o agente, assim como os outros dois citados, pelo crime de homicídio doloso.
Segundo a denúncia do Ministério Público, os policiais teriam matado Eduardo durante uma operação na favela. Os agentes alegaram que atiraram em legítima defesa, após serem atacados por criminosos.
O julgamento começou na terça-feira (23) e terminou na madrugada desta quinta-feira. O júri foi formado por sete mulheres e dois homens.
A decisão do juiz foi recebida com protestos por parte de familiares e amigos da vítima. Eles alegam que Eduardo era inocente e que foi morto injustamente.
O Ministério Público informou que vai recorrer da decisão.
ENTENDA O CASO
Eduardo Felipe Santos foi morto no dia 2 de abril de 2015, durante uma operação policial no Morro da Providência. Os policiais alegaram que foram atacados por criminosos e que atiraram em legítima defesa.
Testemunhas, no entanto, afirmam que Eduardo estava desarmado e que foi executado pelos policiais.
O caso gerou grande repercussão na época e foi investigado pela Polícia Civil e pelo Ministério Público. Os três policiais foram presos e denunciados por homicídio doloso.
O julgamento começou na terça-feira (23) e terminou na madrugada desta quinta-feira. O júri foi formado por sete mulheres e dois homens.
A decisão do juiz foi recebida com protestos por parte de familiares e amigos da vítima. Eles alegam que Eduardo era inocente e que foi morto injustamente.
O Ministério Público informou que vai recorrer da decisão.
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