O líder da principal milícia do Rio de Janeiro, Rui Paulo Gonçalves Estevão, conhecido como Pipito, faleceu nesta sexta-feira, 7, durante um confronto com a Polícia Civil na favela do Rodo, em em Santa Cruz, zona oeste da capital fluminense.
Organizada pela Draco e pela Subsecretaria de Inteligência da Polícia Civil, a operação tinha como objetivo prender o miliciano. No entanto, o criminoso resistiu à abordagem policial, resultando em um tiroteio em que ele foi atingido.
Pipito assumiu o comando da maior organização paramilitar do Rio de Janeiro após a prisão de Zinho. Ele foi levado para o hospital após ser ferido, mas infelizmente não resistiu. Outros dois suspeitos ligados à milícia local também ficaram feridos.
Foi Pepito quem ordenou o incêndio de 35 ônibus na zona oeste no ano passado, em retaliação à morte de um sobrinho de Zinho. O secretário de Polícia Civil, Marcus Amim, enfatizou que a ação mostra a força do Estado contra criminosos que tentam dominar territórios e controlar a população.
O governador Cláudio Castro afirmou em suas redes sociais que as autoridades de segurança continuarão combatendo as organizações criminosas no Estado de forma implacável. Ele ressaltou que a Polícia Civil deu mais um golpe duro contra os criminosos e que seguirão protegendo a paz da população.