Antes de avançar contra o policial militar (PM), o homem desferiu golpes de faca em si mesmo.
Câmeras GoPro acopladas ao uniforme de um PM flagraram um homem em surto brandindo uma faca e ameaçando tirar a própria vida. Após ser cercado, o indivíduo avançou contra o PM mesmo depois de ser atingido por uma arma de borracha. Temendo ser esfaqueado, o policial disparou contra o homem, que caiu no chão.
Segundo informações, o episódio ocorreu em Joinville, em Santa Catarina. Antes do surto, o homem teria confessado ter cometido um ato ilícito e queimado um veículo.
ATUALIZAÇÃO…
HOMEM EM SURTO MORRE EM CONFRONTO COM A PM APÓS ATEAR FOGO EM CARRO EM JOINVILLE
Na noite de segunda-feira (8), por volta das 23h20, um homem de 34 anos morreu após um confronto com a Polícia Militar na Zona Industrial Norte de Joinville, em Santa Catarina. O incidente ocorreu após o homem atear fogo em um automóvel e fugir do local.
De acordo com a PM, o homem foi localizado nas proximidades do veículo incendiado. Ele tentou se esconder atrás de um poste, com a mão na cintura, ignorando as ordens dos policiais para que colocasse as mãos na cabeça. O indivíduo então começou a correr, sempre mantendo a mão na cintura.
Durante a fuga, o homem virou-se para os policiais e sacou um objeto que parecia ser uma faca. Em estado de desespero, ele tentou ferir a si mesmo repetidamente. A guarnição insistiu para que largasse a arma, mas sem sucesso.
Mesmo com o uso de munição de elastômero, um tipo de projétil menos letal, o homem continuou a ameaçar os policiais, correndo em direção a eles. Diante da ameaça iminente à integridade física dos agentes, foi necessário agir de forma letal. O homem foi alvejado e, infelizmente, não resistiu aos ferimentos.
Segundo relatos de familiares, o homem estava desaparecido desde a sexta-feira anterior e fazia uso de entorpecentes. Esse histórico pode ter contribuído para seu comportamento errático e perigoso na noite do incidente.
O caso trágico ressalta os riscos que os policiais enfrentam ao lidar com indivíduos armados e em estado de descontrole emocional. Em situações onde a comunicação e métodos não letais falham, os agentes da lei são obrigados a tomar decisões rápidas para proteger a si mesmos e a comunidade.
