Criminosos executam rivais na Praça Seca e dizem que a próxima será a “Diaba Loira”

Na madrugada desta quinta-feira (10), um confronto violento entre criminosos deixou três mortos na comunidade do Bateau Mouche, no bairro Praça Seca, zona oeste do Rio de Janeiro. O tiroteio aconteceu por volta das 2h e assustou os moradores, que relatam uma madrugada marcada por tiros e gritos.

Criminosos ligados ao Terceiro Comando Puro (TCP) teriam iniciado um ataque para tentar retomar o controle do morro do Batô, atualmente dominado por integrantes do Comando Vermelho (CV). A tentativa terminou com a morte de três invasores do TCP, que foram executados por rivais armados.

Imagens do local mostram os corpos deixados no chão, com sinais de extrema violência. Criminosos do CV exibiram os cadáveres em vídeos que circulam nas redes sociais, reforçando o domínio sobre a região e enviando um recado à facção rival. Em uma das gravações, um dos traficantes afirma que a próxima vítima será a “Diaba Loira”, uma mulher apontada como integrante do grupo inimigo. A citação provocou ainda mais medo entre os moradores da comunidade.

“Foi um terror. Muitos tiros, ninguém conseguiu dormir. Estamos no meio de uma guerra”, disse uma moradora que preferiu não se identificar.

Apesar da presença eventual de operações policiais na área, a disputa entre facções segue intensa e o controle do território permanece nas mãos do tráfico. Não houve prisões até o momento.

A Praça Seca é considerada uma das regiões mais conflagradas da zona oeste, com confrontos frequentes por pontos de venda de drogas. A população permanece refém da violência, sem garantias de segurança.

Quem é Diaba Loira? A traficante que trocou de facção e escancarou os bastidores do crime no Rio

Uma mulher apelidada de Diaba Loira vem ganhando notoriedade nas redes sociais por sua ligação com o tráfico de drogas no Rio de Janeiro. Conhecida por sua aparência chamativa e postura desafiadora, ela se destacou não apenas por integrar uma facção criminosa, mas por expor publicamente os bastidores de sua trajetória no crime, atitude incomum dentro desse universo.

Até pouco tempo, Diaba Loira era associada ao Comando Vermelho (CV), uma das facções mais poderosas do estado. No entanto, em um vídeo recente divulgado nas redes sociais, ela anunciou sua saída do grupo e declarou lealdade ao Terceiro Comando Puro (TCP), rival histórico do CV. A mudança de lado causou grande repercussão, principalmente pelo tom provocativo de seu discurso e pelas acusações feitas contra antigos aliados.

No vídeo, ela afirma ter sido vítima de agressões, ameaças e humilhações dentro do Comando Vermelho. Segundo suas palavras, o ambiente era marcado por exploração e abusos, com líderes tratando os próprios integrantes como descartáveis. Ela relata ainda ter sido agredida por um homem identificado como Bola Rasteira, supostamente ligado ao Complexo do Alemão, e diz que “não tinha vida, só servia ao patrão”.

A decisão de “pular”, como é chamado o ato de trocar de facção, é considerada traição e costuma ser punida com a morte. Mesmo assim, Diaba Loira se mostrou convicta da escolha e deixou um recado direto: “Se vier na pureza, vamos te abraçar. Mas se vier mandado, já sabe: granada em você kkkkkk”.

A figura de Diaba Loira chamou atenção não apenas pelo conteúdo de suas falas, mas também pela forma como utiliza as redes sociais como plataforma para se comunicar, atrair seguidores e até influenciar outros criminosos. Seu perfil passou a ser seguido por milhares de pessoas, incluindo jovens fascinados pelo estilo de vida criminoso que ela exibe.

Apesar da fama crescente, a identidade real de Diaba Loira ainda não foi revelada. Não há informações oficiais sobre seu nome, idade ou histórico criminal. A Polícia Civil e o Ministério Público do Rio de Janeiro não se manifestaram até agora sobre as declarações públicas feitas por ela.

O caso evidencia uma mudança no modo como parte do tráfico atua: além das armas, os criminosos têm investido em presença digital, usando vídeos e perfis para fazer propaganda, difamar rivais e cooptar novos aliados. A guerra entre facções, que antes se restringia aos becos e vielas, agora também se trava na internet.

Enquanto isso, moradores das comunidades onde essas disputas acontecem seguem sob tensão, temendo novos confrontos e represálias, principalmente após a traficante ser citada em vídeos do CV como possível alvo de execução. O nome de Diaba Loira pode até ser um apelido, mas sua presença real nas trincheiras do crime tem deixado marcas visíveis na paisagem violenta do Rio de Janeiro.

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Comments: 284Publics: 2246Registration: 26-12-2024

7 thoughts on “Criminosos executam rivais na Praça Seca e dizem que a próxima será a “Diaba Loira”

  1. bixona vei, dava pra ser uma ótima policial, mas fzr oq ne, eu qria mto entender oq q tem na cabeça dessas mulheres q se metem nesse tipo d coisa plmds

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  2. Já já a Diaba Loira aparecerá aqui. Ela e o Cocão!
    Essa guerra entre TCP e CV está parecendo reality show. Já deve ter bolão para premiar quem acertar o próximo eliminado.

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