Empresária é encontrada morta com sinais de violência em Cachoeiro de Itapemirim; marido é principal suspeito

Cachoeiro de Itapemirim (ES) – A empresária Cláudia Cristina Fernandes, de 53 anos, foi encontrada morta ao lado de seu carro na madrugada de domingo (16) em Cachoeiro de Itapemirim, no sul do Espírito Santo. O corpo estava seminu e com sinais de violência. O marido dela é o principal suspeito do crime.

Imagens de câmeras de segurança mostram Cláudia chegando ao local por volta da 1h10 da madrugada em um carro escuro. Pouco tempo depois, uma caminhonete branca — veículo pertencente a uma das filhas do casal e supostamente conduzido pelo marido — entra na mesma rua. Cerca de dez minutos depois, a caminhonete deixa o local em marcha à ré.

O carro da vítima foi encontrado com o porta-malas amassado e os vidros abertos. Moradores afirmaram não ter ouvido barulhos durante a madrugada. O corpo só foi localizado na manhã seguinte por um vizinho, que acionou as polícias Militar e Científica.

Familiares confirmaram que o casal, unido há mais de 30 anos, estava em processo de separação e vivia uma relação conflituosa nos últimos meses. Apesar disso, ambos haviam participado, no sábado (15), da festa de aniversário de um ano da neta — o último encontro familiar antes do crime.

Após o assassinato, a caminhonete usada no local foi deixada na garagem do prédio da filha do casal. O veículo apresentava vestígios de sangue e fios de cabelo. O suspeito teria fugido em seguida com seu próprio carro, encontrado horas depois em Alto Pongal, distrito de Anchieta. Até a manhã desta segunda-feira (17), ele continuava foragido.

Relatos colhidos por familiares reforçam a suspeita de planejamento. Segundo testemunhos, o homem teria ido à missa no sábado pela manhã, participado da festa da neta à noite e se despedido de sua avó com um abraço prolongado, dizendo que “talvez ela não o visse mais”. A filha da vítima, única herdeira do casal, está desesperada e acusou diretamente o pai pelo crime. Em meio ao luto, afirmou que pretende “matar o pai” como forma de vingança.

O corpo de Cláudia foi encaminhado ao Serviço Médico Legal de Cachoeiro de Itapemirim e liberado ainda no domingo, quando ocorreram o velório e o enterro. A Polícia Civil investiga o caso como feminicídio e intensifica as buscas pelo principal suspeito.

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